quarta-feira, 31 de março de 2010

Prensauto

PRENSAUTO

Para fazer meu prensauto havia escolhido quatro objetos conforme orientações na primeira semana, porém ao entrar a nova atividade observei que o professor Carusto havia feito uma observação para cuidarmos um pouco ao escolher nossos objeto autobiográficos para ficar mais fácil a fazer a tarefa.

Qual foi minha surpresa que dentre os quatro objetos que havia escolhido apenas um coube dentro do meu pé... Acho que estou com minha auto-estima em alta... hehehe

Assim deu para observar como é difícil mudar algo que havíamos escolhido previamente, parecia quase impossível depois modificar... Na verdade fiquei com vontade de aproveitar os objetos que havia escolhido

Mas como havia sido bastante difícil escolher os objetos em virtude de ser apenas quatro, acabei escolhendo outros dois.

Escolhi um BRINCO, este fala um pouco da minha sensação em ser quem eu sou... Alegre, feliz, espoleta, brincalhona, adoro usar brincos que faça barulho, suave claro... Não uma sineta. Com brinco consigo expressar a forma de ser mulher, ser feminina.

O segundo objeto autobiográfico é uma TESOURA, através dessa consigo expressar a real necessidade do ser usar em cortar suas amarras, suas presas e assim se tornar um ser livre. Livre para ser, para criar, para fazer, não fazer... ser autêntico.

E o ALFINETE, que me leva para minha infância como já está registrado no meu diário virtual e dessa forma vai me manter sempre como uma eterna criança.

Talvez a visão do outro em relação aos meus objetos fique mais focada, pela presença de objetos que talvez para o outro não me representem tão bem como a mim mesma. Talvez isso se dê porque anda tenho muitas dúvidas sobre o meu eu.

Gostaria de expor meu prensauto sobre muitas folhas verdes e decorar o espaço de sua exposição com folhas secas de plátano para demonstrar que meu eu está relacionado com a natureza viva, onde todos vivemos e usufruímos de seus benefícios. Mesmo em uma exposição coletiva onde pudessem estar os trabalhos dos meus alunos adoraria fazer essa atividade, fazendo que cada um deles pudesse escolher a melhor forma de expor e demonstrar-se como ser. Um trabalho simples, concentrado da energia pessoal revelando muito do ser ali apresentado.

Ser artista de si mesmo é muito mais difícil que representar o outro.

Sendo autobiográfico, acredito que meu prensauto seja uma forma de me apresentar, um perfil artístico, considerável, transmutável, mas sou. Compreender o outro nem sempre é fácil... na integra jamais conseguiremos, porém temos a aptidão podemos fazer a nossa parte e não ultrapassá-la.

Confesso que superei meus objetivos, pois quando iniciei a atividade achei que seria uma chatice e que não teria nada ver com autobiografia, mas consegui constatar que foi bem diferente, que muito pouco sabemos de nós mesmos e temos muito, mas muito mesmo a aprender.

Somos Analfabetos de nós Mesmos!

Caderno de Registros

Caderno de Registros



Tive muitas brigas comigo mesma em função desse diário....

Pois não gosto muito de escrever então tive pouca vontade em criar mais um espaço para fazer registros.

Mas tenho que admitir e agradecer ao professor Carusto, pois através da obrigatoriedade da crianção deste diário acabei descobrindo que tendo um espaço onde podemos escrever de forma livre sobre tudo o pensamos acaba nos auxiliando uma bocado.

Descobri ainda que é uma forma de colocar as coisas para fora que se formam dentro de nossas mentes criativas e as vezes não temos como exprimir tanto na forma artística como através da fala.

Adorei fazer meu Caderno de Registro e tenho registrado muitas coisas, conforme for me organizando no quesito tempo estarei acrescentando mais imagens do meu Caderno.

Objetos para o Prensauto

OBJETOS para o PRENSAUTO




Escolher quatro objetos autobiográficos não é uma tarefa fácil, pois faz a gente voltar no tempo fazer do nosso momento presente uma vida toda.

Optei por quatro objetos.

O primeiro deles é a única recordação material que possuo da minha infância um ALFINETE, que serviu para prender as fraldas, os coeiros, o bico e faz lembrar de como foram importantes todos esses momentos para estar aqui hoje. Poder lembrar e saber por mais tempo que tenha se passado as lembranças permanecem, mesmo que isentas de lembranças materiais.

O segundo objeto é um SINO, mais conhecido como sineta utilizado na escola onde estudava para dar o sinal de entrada, saída e intervalos. Uma época onde o estudo era a principal e talvez única atividade motivadora, pois em casa brinquedos haviam poucos, talvez nenhum, e na escola se aprendia a ler, escrever, brincar com os colegas e a se integrar socialmente. Foram momentos importantíssimos para meu desenvolvimento como ser humano, pois as pessoas com quem convivia antes de freqüentar a escola eram de cultura muito diferente ao convívio com o qual passei a conviver a partir daí.

O terceiro objeto é um CHIMARRÃO,que faz parte de todo e qualquer momento criativo relacionado a mim... Margarete. Em todos os momentos de criação, atividades cotidianas, meu dia a dia vem acompanhado de um bom chimarrão, então com toda certeza ele não poderia ficar fora dos objetos selecionados.

E o quarto objeto uma COLHER, que significa o alimento artístico, para que esse ocorra precisamos nos alimentar continuamente de cultura, paciência, alegria, paciência, força de vontade e muita motivação, pois a correria diária muitas vezes tranca, mantém estaqueado o processo de criação.

Nicho Poiético

NICHO POIÉTICO




Todo espaço de criação é único,

parar para criar é uma audácia,

criar sem parar é uma expressão do seu EU...

ter um espaço e fazer dele o acesso é incrível.

Quem Sou EU!!!

QUEM SOU EU!!!!






Uma flor virginiana, que vive a vida com os pés no chão, criando polêmicas, questionando, criticando, criando e procurando o novo.


Fazer tudo bem feito, um lema que é difícil de carregar muitas vezes, mas que esse não for parte de sua vida parece que algo faz falta. Agradar mais aos outros que a si mesmo, é um aprendizado para inverter a jogada.


Mas feliz, ama o que faz, tanto como arte educadora, auxiliar de biblioteca bem como técnica de enfermagem - ter o desafio, fazer parte do desafio é único. Cada desafio tem sua peculiaridade e faz da vida um encanto, um canto, um rumo, um prumo, um trilho para a satisfação.





Essa disciplina é um desafio para o novo, técnicas, processos interessantes que poderão fazer parte do cotidiano, como ferramentas e instrumentos para agregar conceitos e fundamentos na aprendizagem.


Correr em busca do eu.... que perdido talvez esteja, escondido atrás de uma parede chamada Margarete.