domingo, 25 de abril de 2010

Paisagem Urbana

Projeto de Paisagem Urbana

Título:

Resgatando a auto-imagem pela gravura exposta

Justificativa e Objetivos

Empregando um conjunto de técnicas de introspecção teatral, conjuntamente com técnicas de relaxamento e oriundas de artes plásticas, resgatar e registrar memórias da infância e aspectos de auto-imagem, familiar, cultural e social dos alunos, fazendo uso da gravura.

O termo gravura é bastante conhecido, mas a maioria das pessoas o define como uma reprodução de uma obra de arte. Mas na verdade, acredito que é a reprodução artesanal de uma imagem feita a partir de uma única matriz, e que deve ser numerada e assinada uma a uma. Cada gravura é única, diferente de um pôster, que é feito em larga escala. A matriz pode ser feita de diferentes materiais, madeira, EVA, papelão, jornal, plástico, isopor.

Para diferenciar e provar que o trabalho com gravura não é uma reprodução vamos trabalhar em uma paisagem urbana, utilizando matrizes de jornal e papelão e trabalhando e montando a gravura da auto-imagem em madeira e serragem.

Capacitar o aluno plenamente a usar técnicas de gravura com objetivos criativos e estéticos de forma direcionada.

Proporcionar um encontro com o seu eu, seu percurso de vida e realidade, utilizando a arte como uma forma de materialização da sua auto-imagem.

Elaborar gravuras que transmitam um auto-retrato, levando em conta todos os aspectos físicos, emocionais, sociais, familiares e culturais.

Materiais necessários:

• Jornal;

• Papelão;

• Lápis preto ou giz de cera;

• Tesoura;

• Retalhos de madeira;

• Serragem;

• Rádio com CD;

• Músicas de relaxamento;

• Tinta têmpera;

• Bandejinhas de isopor;

• Cola branca;

Desenvolvimento

1- Apresentação do projeto e introdução ao estudo das gravuras (técnica, propostas e articulações);

2- Estudo de técnicas aplicáveis a gravuras como Xilogravura, Linoelogravura, Calcogravura e elaboração de moldes de impressão (com exemplos e linguagem acessível para faixa etária);

3- Impressões dos moldes, relaxamento orientando para memórias da infância, elaboração de registros em desenhos, debates sobre a experiência;

4- Iniciar uma transposição do desenho para a elaboração de uma matriz em papelão para a montagem das exposições urbanas com serragem e madeira na rua na frente da escola;

5- Relaxamento para inclusão do individuo dentro do espaço social, familiar e cultural;

6- Término da transposição dos desenhos, levando em conta item número 5 e termino do molde;

7- Relaxamento para percepção da auto-imagem e impressão da mesma na rua na frente da escola;

8- Após as auto-imagens montadas, caso houver vento observar a desconstrução das mesmas, mantendo a clareza da auto-imagem já criada na observação do eu, se não houver vento utilizar materiais para forjar um vento, tipo cadernos, jornais, folders e outros;

9- Mesa redonda avaliando a atividade, levando em conta a criatividade e explorando a socialização da auto-imagem;

10- Construção de conceitos sobre a exposição do seu eu de forma clara e socializada.

Observações Importantes

Várias atividades serão realizadas durante o projeto, apenas mencionados e não comentados, me detive apenas à atividade da paisagem urbana;

Os materiais citados na listagem são para execução do projeto na totalidade, porém aqui especificado está a questão da exposição dos resultados e execução das paisagens urbanas.

Não há fotos no projeto, pois estou fora da sala de aula, sendo apenas um projeto que ainda não foi executado, mas a vontade por em prática é imensa.

Avaliação

Será avaliada de forma prática, participativa levando em conta a entrega, exploração de materiais, questionamentos levantados e práticos, também a interação coletiva.

Duração

O projeto terá a duração de quatro semanas, sendo executado de forma integrada com os conteúdos e aulas dadas neste período.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

DIGITAL URBANA - DUs

Digital Urbana, tema bem interessante, soemnte quando nos é falado que paramos para observar quantas e quantas  coisas vimos nos caminhos que percorremos diariamente.
Moro um pouco em Gramada e outro pouco em Nova Petrópolis. Por isso consegui catar digitais em vários lugares.
Fiz uma impressão da digital da porta de entrada da minha casa em Gramado, rua Itapeva, 125 - bairro Carniel.
A 2ª impressão digital é de um parafuso de arquitetura de uma garagem, também na rua Itapevba, da casa de meu vizinho que me chama muita atenção todos os dias, pois é uma garagem que ao inves de estar construida com postes, está arquiteturada sobre tabuas com emendas em parafusos.
A 3ª DU é de uma roda de carro velha também situada na rua itapeva que serve como um objeto apra guardar uma mangueira de jardim... achei criativo.
A 4ª Du é de um poste de uma cerca com um cdetalhe tipo um cintinho com uma fivela, olho e olho para aquilo e ainda não descobri uma finalidade para a mesma, situada na Rua João Carniel no bairro Carinel.
A 5ª DU é de um captador de água pluvial, achei que ficaria uma Du interessa e realmente ficou maravilhosa, situada na Avenida das Hortênsias, 5100 em Gramado.
Continuando minhas Dus na semana passada fui até a venida do trabalhador na Várzea Grande em Gramado, observei um homem aiando facas com uma esmirilhadeira, fiquei encantada com as expressão de fogos e luz da mesma e solicitei autorização para fazer a DU.
A 7ª DU fiz na cidade de Picada Café onde mora minha sogra, na Rua Vicente Prieto, 361, lá há muitas caixas de luz em formato de janelas de madeira, com umas fechaduras bem antigas tipo abre fecha, essa visualização me levou para minha infância onde utilizavamos esse tipo de fechaduras nas portinhas dos galinheiros dos pintos e das cercas de jardins.
A 8ª DU fiz em Nova Petrópolis na rua Holanda, numa bistequeira que fica grudada como um enfeite em uma casa.
A 9ª DU em um banco de jardim, também na rua Holanda em Nova Petrólis, todos os dias que passo por aquela casa vejo uma senhora e uma criança sentados no banco.
E a 1ª DU de um ar condicionado na rua das Fontes, 172 em Gramado, nessa rua há várias casas com a mesma de ar condiconado, com donos diferentes, me chamou atenção.
Trabalhar com as Dus foi muito legal, tive vontade de fazer mais, a única coisa que a argila que consegui não era adequada , não estava boa apra modelagem, estava mais específica para ajardinamento.
As Dus racharam muito, mas fiz e refiz várias vezes e cheguei a conclusão que a perfeição em Dus não existe.

Andante

O ANDANTE foi uma atividade bastante complicada de executar, porém é uma atividade muito interessante para executar com os alunos, pois trabalha de tudo um pouco, o que me chateou muito por estar fora da sala de aula no momento.
Difícil de executar pela dificuldade de encontra material adequado em Gramado e pelas intempéres de clima da nossa cidade.
Fiz a tividade produzindo os moldes juntamente com uma colega, que foi maravilhoso, fizemos as atividade nos divertindo muito, a segunda parte dos testes de impressos e confeção do andante em si fiz sozinha em casa.
Os moldes foram feitos baseados nas obras de Alfredo Volpi e de Mondrim, adorei achei que foi muito válido.
Me chatei no momento que fiz os testes de impressão e tdo se quebrava, depois não secava, isso foi chato. Passou uma semana com o tempo fechado e meu andante molhado e eu não consegui executar a atividade da forma como foi solicitado e como pretendia, pois impossibilitou os acabamentos, e até hoje ainda está molhado.
Mas essa atividade me chamou muita atenção, pois desde muito pequene me lembro que minha mãe lia para mim a Mensagem das Pegadas na Areia, então sempre observava muito as pegadas no chão... procurava aimaginar de onde as pessoas sairam para onde estavam indo, como era o moldelo do calçado que formava aquela pegada, as pegadas com sapato de salto nunca achei bonitas, sempre me pareceram algo sem finalização... Então foi uma atividade que veio ao encontro de uma observação continua de vida, porém jamais havia observado a possibilidade de fazer o meu andante... acho que ficaria maravilhoso realmente sair a caminhar em uma estrada bastante  embarrada... e depois de alguns dias observar essas pegadas... ficaria legal... claro se não fose chover novamente para destruir as pegadas alí deixadas.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Prensauto

PRENSAUTO

Para fazer meu prensauto havia escolhido quatro objetos conforme orientações na primeira semana, porém ao entrar a nova atividade observei que o professor Carusto havia feito uma observação para cuidarmos um pouco ao escolher nossos objeto autobiográficos para ficar mais fácil a fazer a tarefa.

Qual foi minha surpresa que dentre os quatro objetos que havia escolhido apenas um coube dentro do meu pé... Acho que estou com minha auto-estima em alta... hehehe

Assim deu para observar como é difícil mudar algo que havíamos escolhido previamente, parecia quase impossível depois modificar... Na verdade fiquei com vontade de aproveitar os objetos que havia escolhido

Mas como havia sido bastante difícil escolher os objetos em virtude de ser apenas quatro, acabei escolhendo outros dois.

Escolhi um BRINCO, este fala um pouco da minha sensação em ser quem eu sou... Alegre, feliz, espoleta, brincalhona, adoro usar brincos que faça barulho, suave claro... Não uma sineta. Com brinco consigo expressar a forma de ser mulher, ser feminina.

O segundo objeto autobiográfico é uma TESOURA, através dessa consigo expressar a real necessidade do ser usar em cortar suas amarras, suas presas e assim se tornar um ser livre. Livre para ser, para criar, para fazer, não fazer... ser autêntico.

E o ALFINETE, que me leva para minha infância como já está registrado no meu diário virtual e dessa forma vai me manter sempre como uma eterna criança.

Talvez a visão do outro em relação aos meus objetos fique mais focada, pela presença de objetos que talvez para o outro não me representem tão bem como a mim mesma. Talvez isso se dê porque anda tenho muitas dúvidas sobre o meu eu.

Gostaria de expor meu prensauto sobre muitas folhas verdes e decorar o espaço de sua exposição com folhas secas de plátano para demonstrar que meu eu está relacionado com a natureza viva, onde todos vivemos e usufruímos de seus benefícios. Mesmo em uma exposição coletiva onde pudessem estar os trabalhos dos meus alunos adoraria fazer essa atividade, fazendo que cada um deles pudesse escolher a melhor forma de expor e demonstrar-se como ser. Um trabalho simples, concentrado da energia pessoal revelando muito do ser ali apresentado.

Ser artista de si mesmo é muito mais difícil que representar o outro.

Sendo autobiográfico, acredito que meu prensauto seja uma forma de me apresentar, um perfil artístico, considerável, transmutável, mas sou. Compreender o outro nem sempre é fácil... na integra jamais conseguiremos, porém temos a aptidão podemos fazer a nossa parte e não ultrapassá-la.

Confesso que superei meus objetivos, pois quando iniciei a atividade achei que seria uma chatice e que não teria nada ver com autobiografia, mas consegui constatar que foi bem diferente, que muito pouco sabemos de nós mesmos e temos muito, mas muito mesmo a aprender.

Somos Analfabetos de nós Mesmos!

Caderno de Registros

Caderno de Registros



Tive muitas brigas comigo mesma em função desse diário....

Pois não gosto muito de escrever então tive pouca vontade em criar mais um espaço para fazer registros.

Mas tenho que admitir e agradecer ao professor Carusto, pois através da obrigatoriedade da crianção deste diário acabei descobrindo que tendo um espaço onde podemos escrever de forma livre sobre tudo o pensamos acaba nos auxiliando uma bocado.

Descobri ainda que é uma forma de colocar as coisas para fora que se formam dentro de nossas mentes criativas e as vezes não temos como exprimir tanto na forma artística como através da fala.

Adorei fazer meu Caderno de Registro e tenho registrado muitas coisas, conforme for me organizando no quesito tempo estarei acrescentando mais imagens do meu Caderno.

Objetos para o Prensauto

OBJETOS para o PRENSAUTO




Escolher quatro objetos autobiográficos não é uma tarefa fácil, pois faz a gente voltar no tempo fazer do nosso momento presente uma vida toda.

Optei por quatro objetos.

O primeiro deles é a única recordação material que possuo da minha infância um ALFINETE, que serviu para prender as fraldas, os coeiros, o bico e faz lembrar de como foram importantes todos esses momentos para estar aqui hoje. Poder lembrar e saber por mais tempo que tenha se passado as lembranças permanecem, mesmo que isentas de lembranças materiais.

O segundo objeto é um SINO, mais conhecido como sineta utilizado na escola onde estudava para dar o sinal de entrada, saída e intervalos. Uma época onde o estudo era a principal e talvez única atividade motivadora, pois em casa brinquedos haviam poucos, talvez nenhum, e na escola se aprendia a ler, escrever, brincar com os colegas e a se integrar socialmente. Foram momentos importantíssimos para meu desenvolvimento como ser humano, pois as pessoas com quem convivia antes de freqüentar a escola eram de cultura muito diferente ao convívio com o qual passei a conviver a partir daí.

O terceiro objeto é um CHIMARRÃO,que faz parte de todo e qualquer momento criativo relacionado a mim... Margarete. Em todos os momentos de criação, atividades cotidianas, meu dia a dia vem acompanhado de um bom chimarrão, então com toda certeza ele não poderia ficar fora dos objetos selecionados.

E o quarto objeto uma COLHER, que significa o alimento artístico, para que esse ocorra precisamos nos alimentar continuamente de cultura, paciência, alegria, paciência, força de vontade e muita motivação, pois a correria diária muitas vezes tranca, mantém estaqueado o processo de criação.

Nicho Poiético

NICHO POIÉTICO




Todo espaço de criação é único,

parar para criar é uma audácia,

criar sem parar é uma expressão do seu EU...

ter um espaço e fazer dele o acesso é incrível.

Quem Sou EU!!!

QUEM SOU EU!!!!






Uma flor virginiana, que vive a vida com os pés no chão, criando polêmicas, questionando, criticando, criando e procurando o novo.


Fazer tudo bem feito, um lema que é difícil de carregar muitas vezes, mas que esse não for parte de sua vida parece que algo faz falta. Agradar mais aos outros que a si mesmo, é um aprendizado para inverter a jogada.


Mas feliz, ama o que faz, tanto como arte educadora, auxiliar de biblioteca bem como técnica de enfermagem - ter o desafio, fazer parte do desafio é único. Cada desafio tem sua peculiaridade e faz da vida um encanto, um canto, um rumo, um prumo, um trilho para a satisfação.





Essa disciplina é um desafio para o novo, técnicas, processos interessantes que poderão fazer parte do cotidiano, como ferramentas e instrumentos para agregar conceitos e fundamentos na aprendizagem.


Correr em busca do eu.... que perdido talvez esteja, escondido atrás de uma parede chamada Margarete.